Pico da Bandeira, Calçado e Cristal

O Pico da Bandeira é uma montanha localizada no Parque Nacional do Caparaó, na divisa entre os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, no Brasil.

Com uma altitude de 2.892 metros, é o terceiro ponto mais alto do país e oferece uma vista panorâmica espetacular de toda a região.

A trilha para o Pico da Bandeira é bastante trilhada e exige preparo físico e resistência dos visitantes.

É possível fazer a subida em um dia, saindo bem cedo do acampamento, ou em dois dias, com pernoite em um dos acampamentos do parque.

A trilha tem aproximadamente 9 km de extensão e é considerada de nível moderado para difícil dependendo da sua experiência.

Durante a caminhada, os visitantes passam por diversos ecossistemas, como mata atlântica, campos de altitude e até mesmo uma área de campos rupestres, com rochas e vegetação rasteira.

Ao chegar ao topo do Pico da Bandeira, os caminhantes são recompensados ​​com uma vista deslumbrante, que pode chegar a mais de 100 km de distância em dias de céu limpo.

É possível ver outras montanhas, vales, rios e cachoeiras da região, além de apreciar o nascer e o pôr do sol.

Para fazer a trilha do Pico da Bandeira, é necessário estar preparado com equipamentos adequados, como calçados confortáveis, roupas de frio e alimentação suficiente para o percurso.

Além disso, é importante seguir as regras do parque e seguir as orientações dos guias e dos funcionários do parque.

NOSSA EXPERIÊNCIA

Chegamos ao Parque por volta da 01h da manhã, mas como a portaria só abre às 07h aproveitamos para dormir e descansar da viagem.

Depois de passar pela portaria (dê uma olhadinha no que publicamos sobre o parque se você tem interesse de conhecer aquela região) subimos uma estrada de terra até a Tronqueira onde fica o estacionamento.

Uma trilha de 3,7km que fizemos em 1h50, aproximadamente com a mochila cargueira nas costas.

De lá, pegamos nossas mochilas e fizemos uma trilha de subida até o Terreirão para montar nossa barraca e nos preparar para o ataque aos Picos.

A área de acampamento é bem ampla, o banheiro tem bons sanitários e chuveiros, muito gelados, é claro. E existe um pequeno abrigo para os dias mais frios.

Após montarmos acampamento começamos a subir na companhia de algumas pessoas que também estavam visitando o parque.

É muito interessante observar a variedade de pessoas que passam por ali, famílias, trilheiros, atletas e aventureiros.

Você percebe logo que a subida é intensa, então respirar bem e hidratar-se com frequência faz toda diferença! Evite carregar peso desnecessário.

Ao chegar no pico percebemos a mudança de temperatura, estava ventando muito e a visibilidade não estava nas melhores condições, mas aproveitamos da mesma forma.

Lá de cima é possível ter uma vista linda de todos os lados.

Partiu Pico do Calçado

Comemos, descansamos e próximo dali já seguimos para o Pico do Calçado. Vale muito a pena passar por ali porque os cumes são bem próximos um do outro.

Estava ventando muito mas aproveitamos a vista, tiramos foto e seguimos a caminhada. Um detalhe aqui é que não encontramos livro de cume nesse pico.

O que nos surpreendeu ao seguir para o Cristal foi a grande descida que tivemos que fazer, pois é, uma descida longa e bem íngreme que todo praticante de trekking teme porque a subida vem depois.

Chegando próximo à base do Cristal você vai ficar boquiaberto assim como nós ficamos ao se deparar com sua grandiosidade!

Pico do Cristal

Ele intimida só de olhar porque a subida é longa e parece bem difícil, mas chegamos tranquilamente.

Confesso que nossas botas e os bastões de caminhada nos auxiliaram perfeitamente deixando a subida menos preocupante.

Chegamos muito felizes ao cume!

E depois de descansar, curtir a vista e assinar o livro nós começamos a descida para evitar o mau tempo que estava previsto para àquela tarde.

Escolhemos o caminho por baixo, ao invés de fazer o caminho inverso que passa pelos outros Picos novamente.

A trilha não é muito bem demarcada, você precisa ter atenção e de preferência seguir um trajeto por aplicativo ou GPS.

Levamos bastante tempo passando por charcos, fontes de água e por caminhos de pedra e vegetação até encontrar o cruzamento com a trilha de subida ao Pico da Bandeira.

Ao retornar para o Terreirão tomamos um bom banho congelante, fizemos uma comida quentinha e pudemos descansar bem.

Conhecemos várias pessoas pelo caminho, parte do adoramos na prática do trekking! Tivemos uma experiência incrível num lugar surreal de lindo.

 

 

 


Comments

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *